Cinco meses de luta culminam num referendo grego sobre o acordo de resgate da Troika. O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, está praticamente pronto a capitular perante a Troika, mas Varoufakis acredita que uma vitória no referendo é o que é necessário para rejeitar o acordo da Troika. Ele declara publicamente que renunciará caso a votação vá no sentido contrário. No dia 5 de Julho de 2015, 62 por cento do público grego vota com Varoufakis para rejeitar o acordo – um acto histórico de desafio. Contudo, dentro de horas, Tsipras dá sinais de que vai capitular à pressão da Troika e ignorar o resultado do referendo. Para Varoufakis, esta é a gota d'água: ele renuncia ao cargo ministerial e sai do parlamento. As consequências desta decisão repercutirão nos anos subsequentes. A economia da Grécia afunda-se ainda mais em dívidas. Os activos nacionais – aeroportos, monumentos, parques, portos – são vendidos para pagar os credores do país.