Ao chegarem às Filipinas, tudo se torna claro: Magalhães tinha-se enganado, as ilhas das especiarias sempre tinham estado na metade do mundo que pertencia a Portugal. Segue-se uma sucessão de decisões que terão como única consequência colocar num impasse uma viagem da qual já não regressará. Privados do seu capitão Fernão de Magalhães, morto na batalha de Mactan, e dos seus melhores oficiais, assassinados numa armadilha montada por um chefe filipino, a tripulação - reduzida agora a 113 homens - tem todavia de prosseguir a sua rota. É apenas no final de uma longa errância que acabam por atingir as ilhas indonésias das Molucas e carregar os porões com as tão desejadas especiarias. Em cada uma das naus que restavam, foi designado um novo capitão com o seu próprio itinerário de regresso a Sevilha. O basco Juan Sébastian Elcano, ao comando da nau Victoria, vai tentar a sorte rumo a oeste através de águas portuguesas, enquanto a bordo da nau Trinidad se vai tentar o trajeto inverso.